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14/04/2008 17:25:11
Perguntas respondidas da aula n? 2 - M?DULO 2

Processos de Mobilização para uma Gestão Democrática 

 Município: Ubaitaba

Nome: Jorquélia

P: Qual a diferença entre autoridade a autoritarismo?

R: As diferenças entre autoritarismo  e autoridade residem nas diversas maneiras como a autoridade é exercida. a) O autoritarismo é um dos modos do exercício da autoridade, diga-se de passagem, um modo desqualificado de uma pessoa que se encontra em posição de liderança. b) A pessoa que ocupa a posição de liderança também pode exercer a sua autoridade de modo  a ser referência para os outros, pelo seu modo de ser e de agir. Não precisará provar nada, pois é como é. Será reconhecida. Saberá ouvir quem a procure sem medos e sem sentir-se ameaçada. Possui sabedoria e conhecimentos para criar e estabelecer regras e normas, e saberá avaliar as exceções quando elas surgirem. Será capaz de demonstrar visão de futuro, percebendo novas tendências, novos valores, hábitos e costumes.

P: Como a gestão deve fazer para trazer as manifestações culturais para o espaço da escola?

R: A escola pode convidar os artistas, as lideranças, os sábios do local para conjuntamente pensar modos de preservação da cultura. Os alunos podem entrevistar as pessoas que sabem sobre a historia da localidade, construir painéis, debates, feira de cultura etc. São infinitas maneiras de a escola se tornar um espaço vivo através dessas pontes.

P: Como ocorre a questão da autonomia na gestão de pessoas no espaço da rede estadual de educação?

R: A autonomia da escola não é dada nem absoluta, é conquista. Mesmo dentro de um sistema de ensino controlador, a comunidade escolar pode fazer muito para planejar o destino da sua escola, através de um projeto político - pedagógico construído por todos. As Leis não impedem projetos singulares que visem a melhoria da qualidade da aprendizagem dos alunos, nem os secretários de educação proíbem as ações das escolas que tenham como finalidade melhorar a qualidade da educação. Logo, é preciso cada escola se perguntar sobre a autonomia que querem construir. Não é tarefa que se realiza de um dia para a noite, mas as brechas são muitas.   

Município: Rodelas

Nome: Meyre

P: Como fazer com que pais participem das ações da escola como voluntariado, numa comunidade que não tem uma cultura de voluntariado?

R: São inúmeras as possibilidades de se iniciar atividades de voluntariado na escola. Primeiro  a escola precisa saber  quais são os projetos condizentes com suas funções e necessidades. A atividade de voluntariado, qualquer que seja, precisa estar de acordo com o projeto político-pedagógico, contar com a aprovação da comunidade escolar, além de ser coordenada para que não prejudique as atividades escolares regulares.SUGERIMOS INICIAR POR UM PLANEJAMENTO.  Antes de iniciar as ações e projetos de voluntariado, sejam eles com a participação de voluntários externos ou com a comunidade escolar, o ideal é que a escola construa um planejamento que esteja de acordo com seu projeto político-pedagógico. Nesse planejamento cabe à escola avaliar suas necessidades, pedagógicas e de infra-estrutura, e definir como será a participação dos voluntários. A partir daí ela poderá estabelecer de forma clara as diretrizes, estratégias e objetivos. Começa com uma ação, vai avaliando e encontrando saídas próprias.

Município: Caculé

Nome: Vanderlei

P: Qual a melhor forma de atrair a comunidade externa para a escola?

R: Isso cada escola faz de acordo com sua comunidade; na escola em que trabalho por exemplo realizamos gincanas e temos um conselho de ética e disciplina da escola que permite a comunidade, alunos, pais e membros da escola participarem das decisões administrativas da escola. A escola pode  estabelecer interligações entre comunidade e escola, convidando seus membros a participar como voluntários do processo escolar e levando os alunos a participar das problemáticas de sua cidade, emprestando, desse modo, ao currículo, um sentido de realidade, tal como deve ter. A escola é um espaço social e cultural, onde todos podem assumir o que querem e onde querem chegar. Cabe a equipe escolar em conjunto com a comunidade local, possibilitar uma educação com organização e planejamento pedagógico, visando o sucesso dos alunos.     

P: Quais dicas dariam para amenizar(numa totalidade) o comodismo na escola?

R: Contra o comodismo só tem uma saída: AÇÃO! Par refletir sobre isso deixo o que Paulo Freire nos ensinou:“Escola é...o lugar onde se faz amigos,não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos... Escola é, sobretudo, gente, gente que trabalha, que estuda, o coordenador é gente, o professor é gente, o aluno é gente, que se alegra, se conhece, se estima. O diretor é gente, cada funcionário é gente. E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão. Nada de "ilha cercada de gente por todos os lados".Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir que não tem amizade a ninguém, nada de ser como o tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se "amarrar nela!” Ora, é lógico... Numa escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se, ser feliz! ( Paulo Freire)

P: 1- Como trabalhar a cultura (manifestações culturais), de maneira ampla, que ultrapasse o ambiente escolar? 2- Como explorar as manifestações culturais na escola?

R: A escola pode construir uma pesquisa para levantar todas as manifestações culturais da região, convidar os artistas, as lideranças, os sábios do local para conjuntamente pensar modos de preservação da cultura. Os alunos podem entrevistar as pessoas que sabem sobre a historia da localidade, construir painéis, debates, feira de cultura etc. São infinitas maneiras de a escola se tornar um espaço vivo através dessas pontes.

Município: Capela         

Nome: Simone

P: Como agir e que ações devem ser feitas para dar sentido a escola para os alunos?

R: A primeira ação é conjunta. Tenta se reunir com os demais colegas e elaborem um projeto que envolva o aluno através da arte. Qualquer disciplina pode pensar numa cuminância com arte. É preciso entender que as vezes o aluno não se interessa pelo assunto, porque não traz nada  ligado à vida dele. Então como vai fazer sentido? Junte-se com professores de diferentes disciplinas elaborem uma unidade em torno de um tema que desperte o interesse do alunado, desenvolvam o tema durante uma unidade  inteira e organizam a culminância  com  uma feira de  arte, ( musica, dança, teatro, pintura, painéis etc. ). Avalie com os alunos, peça sugestões e assim por diante.   

Município: Ibipitanga

Nome: Nilza Rosa

P: Como corpo docente de uma escola pode fazer para que o diretor que age de forma autoritária e marxista venha aderir à gestão democrática e participativa?

R: Quando um diretor exerce assim a sua função, cabe aos professores se fortalecerem coletivamente. Assim, um grupo forte e unido não pode se submeter aos ditames do autoritarismo, muito menos, de conduta marxista. Unam-se!

P: Como contagiar um trabalho com motivação quando 40% dos professores trabalham de forma mecanizada?

R: 40% são menos que a metade. 60% podem dar mais visibilidade, publicidade sobre um fazer pedagógico menos mecanizado, que aos poucos os outros poderão aderir. Nós não temos  o poder de mudar que também não está com disposição para tal.

P: Freud ilustra a idéia de que as pessoas são movidas pelo impulso do desejo.Como perceber o desejo e transpô-lo para um plano real provável ou não para ser realizado?

R: Não há dúvida que somos impulsionados pelo desejo. Este é o ingrediente determinante da ação. Assim, a ação é a própria materialidade do desejo. Não há como perceber o desejo numa abstração, mas pelo que se faz e como  se faz. Perceba as ações e o modo como elas se expressam na prática, para saber do desejo. Como é que você sabe que alguém deseja outro? Pela ação, não é? Então?

Município: João Dourado

P: Tendo em vista que a proposta de gestão é voltada para o trabalho coletivo, como as escolas públicas poderiam conquistar um pouco mais de autonomia na gestão?

R: Como sua escola vem decidindo o projeto pedagógico?  Quantos participam das reuniões para decidir o destino da escola? Que tipo de ação vem sendo implementada na sua escola para melhorar a aprendizagem dos  alunos, a relação com a cultura local, a relação com os pais , etc. Os alunos participam de reuniões? Tem Grêmio estudantil na sua escola?  Os alunos discutem com os professores , coordenadores e diretor sobre o as normas que devem guiar a escola? É uma infinidade de ações que a escola vai conquistando e marcando a sua gestão autônoma. Não conheço nenhuma lei que obrigue a escola  a deixar de fazer para melhorar a qualidade da educação que nela se realiza. Autonomia é conquista e a escola publica é lugar privilegiado para essa conquista.

Município: Ipirá

Nome: Sônia Santos

P: Como introduzir a cultura da comunidade em volta da escola nas atividades pedagógicas desenvolvidas pela escola?

R: A escola deve lembrar que a responsabilidade de elaboração do currículo escolar é da própria comunidade escolar, a partir dos parâmetros curriculares estipulados por legislação federal. Ainda que prevaleça a estrutura disciplinar na formação curricular, nada impede que a escola construa um currículo vivo, incorporando a rica cultura do seu entorno nas práticas de ensino e aprendizagem. O conceito de cultura é muito amplo, portanto, abrange desde as crenças, valores e hábitos das famílias e da comunidade até os produtos da invenção humana, próprios da natureza evolutiva do homem. Valorizar a cultura local, incorpora-la como estratégia de ensino e aprendizagem, e de elevação da auto-estima de alunos e professores, é o melhor caminho para incluir a cultura local no ambiente escolar.

Município: Boquira

Nome: Maria Santos

P: Esclarecimentos sobre o autoritarismo em relação a professores e alunos.

R: A pergunta é um tanto vaga, nos remete à compreensão de que o ambiente escolar, tradicionalmente marcado pelas características de uma sociedade extremamente verticalizada, hierarquizada, burocratizada e, portanto, sustentada em relações de poder centralizador e autoritário, reproduz no ambiente escolar uma cultura de ausência de respeito ao professor e ao aluno, de restrição da liberdade de criar e agir, de empobrecimento das potencialidades e capacidades da escola como  um espaço criativo, produtor de saberes e edificador de pessoas.A essa cultura estabelecida deve-se contrapor um ambiente participativo, libertário, criativo, de fortalecimento da autonomia dos protagonistas do processo educativo ( alunos e professores).

Município: Condeúba

Nome: Luciana Santos

P: Como trabalhar as manifestações culturais no contexto escolar, uma vez que a sociedade não respeita essas diferenças culturais?

R: É um processo de luta e conquista do respeito aos valores culturais e suas manifestações mais legítimas. Não é a sociedade que não respeita as diferenças, é o “status quo”, o poder estabelecido que não as respeito, numa tentativa de homogeneizar e pasteurizar todas as manifestações como se fossémos um mundo de iguais, ou melhor, um mundo de CONSUMIDORES de uma sociedade capitalista global.Não há melhor espaço para criticar, refletir e resistir a essa globalização deformadora e supressora das identidades culturais locais que a escola. A escola deve se constituir um grande fórum de reflexão deste tema e oportunização da revelação dos talentos que o ambiente escolar detém.

Município: Cordeiros

Nome: Anadete

P: Como atuar como gestor no confronto de interesses dentro da instituição?

R: Como um mediador desses interesses, preservando o fim maior da escola que é a educação dos seus escolares. Não se deve negar ou desconhecer os diferentes interesses que se articulam no ambiente escolar, sejam eles legítimos ou não. O papel do gestor é ter sensibilidade para identificar esses interesses, criar espaços de interlocução para que os diferentes interesses se expressem e orienta-los na direção da oferta do ensino de qualidade e da formação cidadã. O gestor precisa ser um magistrado, um líder respeitado e legitimado por escutar, por empoderar a equipe e criair mecanismos de participação no rico ambiente escolar.

Município: Eunapólis

Nome: Claúdia Soares

P: Como agir na escola quando o espaço físico é insuficiente em relação ao número de alunos?

R: Neste caso não há outro caminho senão mobilizar toda a comunidade escolar para lutar por um espaço digno para o ensino/aprendizagem. Mas não se deve interromper o projeto educacional em função disso.

 
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